A tireoide é uma importante glândula endócrina, localizada no pescoço, anterior à traqueia, formada por dois lobos que se unem por um istmo. Ela é responsável pela produção de hormônios indispensáveis para o metabolismo do corpo humano. Suas células foliculares produzem os hormônios tireoidianos (T3 e T4) e as parafoliculares, também chamadas de células C, e são produtoras de calcitonina, responsável pelo metabolismo do cálcio.
Nas patologias da tireoide os hormônios podem estar aumentados (hipertireoidismo), diminuídos (hipotireoidismo) ou normais. Além das alterações hormonais, podemos encontrar alterações morfológicas relacionadas ao aumento da glândula (bócio) ou à presença de nódulos.
Os nódulos tireoidianos requerem avaliação minuciosa com exames específicos para investigação de sua etiologia. Estes podem ser de natureza benigna, sendo indicado acompanhamento clínico ou ressecção cirúrgica, enquanto que nos nódulos malignos a cirurgia está indicada na maior parte dos casos. As doenças malignas são os cânceres de tireoide. Desses, 90 a 95% são classificados como tumores bem diferenciados, ou seja, menos agressivos, que são os carcinomas papilíferos e foliculares. Outros tipos de câncer de tireoide são o carcinoma medular e o anaplásico, sendo esse último um tumor mais raro, porém mais agressivo.
O tratamento cirúrgico da tireoide baseia-se na ressecção da glândula, que pode ser parcial ou total, com ou sem linfadenectomia (retirada dos linfonodos), dependendo da localização, tipo e estágio da doença. Quando realizada a ressecção total da glândula, o paciente necessitará de administração diária de hormônio tireoidiano sintético. Você pode ter mais detalhes sobre esse assunto entrando em contato conosco.