O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo e mede aproximadamente 1,5 metro. Ele é dividido em ceco, cólon e reto. O cólon por sua vez divide-se em cólon ascendente, localizado do lado direito do abdome; cólon transverso, que atravessa a parte superior do abdome; cólon descendente, no lado esquerdo do abdome; e cólon sigmóide que está no quadrante inferior esquerdo do abdome e se conecta ao reto. Sua função está relacionada à absorção de água e sais minerais provenientes dos alimentos ingeridos e à formação do bolo fecal. A flora bacteriana intestinal auxilia nesse processo.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), atualmente, no Brasil, o câncer de cólon é o segundo tipo de câncer mais frequente em homens e mulheres. Seus principais fatores de risco são dieta rica em gordura animal e pobre em fibras, tabagismo, etilismo, obesidade e fatores genéticos. A colonoscopia é o principal exame para rastreamento do câncer colorretal e está indicada mesmo em pacientes assintomáticos e sem história familiar a partir dos 50 anos de idade.
O tratamento do câncer colorretal dependerá do tipo, localização e estágio da doença, podendo envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha da terapêutica ideal é feita de forma individualizada e por uma equipe multidisciplinar. A cirurgia geralmente baseia-se na remoção de parte do intestino (colectomia) e dos linfonodos da região acometida. Em alguns casos, a confecção de um estoma (colostomia) pode ser necessária. O procedimento pode ser realizado por técnica minimamente invasiva (videolaparoscopia) favorecendo uma melhor recuperação no pós-operatório.
Dentre as doenças benignas do cólon, a doença diverticular é a principal causa de indicação cirúrgica. A cirurgia pode estar indicada quando há complicações decorrentes da inflamação dos divertículos (diverticulite aguda), ou em casos selecionados de pacientes com história de diverticulite prévia. Ainda tem dúvidas? Entre em contato conosco.
